Seja numa prática de meditação ou até mesmo em um livro de colorir, as mandalas estão presentes em muitas aplicações e são utilizadas em diversas culturas, religiões e experiências pelo poder simbólico e energético que carregam.
Quer saber mais sobre esses símbolos tão antigos e tão atuais? Então continue a leitura do artigo que preparamos:
O que são mandalas?
Primeiramente, “Mandala” é a palavra em sânscrito (língua antiga da Índia) para denominar “círculo”. São desenhos e símbolos de formas geométricas concêntricas. Ou seja: todos os elementos da mandala estão distribuídos ao redor de um mesmo ponto central.
As mandalas podem ser representadas em muitas criações e são ferramentas para manter o foco em um objetivo, naquilo que se deseja alcançar. Cada mandala se conecta de forma diferente com a intenção e com a prática em que ela é utilizada.
Mais do que isso, elas representam um elo de concentração de energia e são símbolos universais de integração e harmonia.
As mandalas podem ser feitas em muitos materiais, como areia, madeira e tinta. Além disso, a escolha das cores da mandala também se relaciona com o que o desenho pretende ressoar energeticamente.
Como as mandalas surgiram?
É difícil dizer com exatidão quando e como surgiram as mandalas. Primeiro, precisamos lembrar que as mandalas são bastante orgânicas e muito similares com elementos que vemos na natureza. As mais antigas imagens de mandala do mundo vêm da Idade da Pedra. São imagens gravadas em rochas e têm pelo menos 25.000 anos.
Os primeiros registros de desenhos circulares cheios de detalhes, carregados de significado e utilizados em prática específicas, como em rituais religiosos e na meditação, aconteceram em países orientais como Tibete e Índia. Esses símbolos eram usados como representação do ciclo da vida, além de instrumento de concentração e meditação, principalmente em religiões como budismo, hinduísmo e taoísmo.
Qual o poder das mandalas?
A simbologia das mandalas está muito conectada com a ideia de expansão e de crescimento. Afinal, a construção de toda e qualquer mandala começa com um ponto único, simples e de partida, até o desenvolvimento completo do símbolo.
E esses símbolos apresentam benefícios para o ambiente, o corpo e a mente. Ao se concentrar em uma mandala ela gera, transforma e devolve energia.
A Mandala conecta-nos com as partes mais profundas de nosso inconsciente. Por isso, a atração pelas imagens das mandalas para o homem moderno é tão forte como para os seres humanos primitivos. Elas são imagens de meditação e cura. A Mandala nos leva para o nosso centro. Segundo Carl Jung, encontrar o Centro é o alvo de nossos esforços intrapsíquicos para nos tornarmos quem somos.
As mandalas são utilizadas em que prática?
Como já comentamos, as mandalas tiveram seu início em práticas de meditação e concentração. Elas também são utilizadas em algumas religiões orientais. Além disso, existem registros da utilização de símbolos concêntricos em ritos de cura e de passagem de tribos de algumas regiões ocidentais.
Hoje, além desses usos, as mandalas são aplicadas em alguns tipos de terapias, em cursos de autoconhecimento e também nas Danças Circulares.
As Danças Circulares são mandalas e podem simbolizar um caminho meditativo de autodescoberta e profundidade. Dançando as Mandalas, é possível sentir a criação da vida e de um continuum movimento que nos guia a uma profunda conexão com o centro do nosso ser.
Quer saber ainda mais sobre esses símbolos de energia com tanto poder? Indicamos o livro “Mandalas em Movimento”, da escritora, focalizadora, musicoterapeuta e pesquisadora musical aplicada às Danças Circulares, além de cofundadora do Giraflor, Adriana Bisconsin.
Os desenhos coreográficos de uma dança se repetem potencializando a função de contração e expansão. É também disso que o livro Mandalas em Movimento trata, da criação, dos movimentos de contração e expansão. Nesse livro você encontrará 33 danças, representadas por suas mandalas e que, juntas, formam três capítulos para um caminho meditativo: A Vida, O Amor e A Dança.